quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A zoofilia na literatura

Dentro da literatura erótica foram escritos muitos livros cujo tema principal é o relacionamento de pessoas com animais. A seguir publicamos as capas de alguns dos principais livros que abordaram essa temática:


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Biografia: Utagawa Kunisada

Utagawa Kunisada (歌川 国貞), tambén conhecido como Utagawa Toyokuni III (三代歌川豊国) (1786-1864) foi um pintor japonês da escola Utagawa, discípulo de Utagawa Toyokuni. Seu nome de nacimento era Sumida Shōgorō IX (角田庄五朗), e também era conhecido como Sumida Shōzō (角田庄蔵). Adotou como nome artístico Kunisada e, depois da morte de seu mestre, Toyokuni III.
Se especializou no gênero de atores yakusha-e, mas também realizou bijin-ga (retratos de damas e cortesãs), com um realismo cru e um estilo enérgico, mas de um colorido um tanto monótono. Sua obra foi abundante, sendo um dos melhores representantes dos quadros de atores, pelo que recebeu o apelido Yakusha-e no Kunisada («Kunisada que pinta quadros de atores»).
É de sua autoria a xilogravura de impressão de estilo ukiyo-e pertencente a série "Oito heróis caninos da Casa de Satomi", de 1837, reproduzida abaixo:


 Fonte: Wikipédia
 

sábado, 8 de junho de 2013

A zoofilia no cinema: As Heroínas do Mal (1979)





Sinopse: Filme composto de três contos sobre três mulheres, em três épocas diferentes. O primeiro é "Marguerita", que questiona se o pintor renascentista Rafael Sanzio teria mesmo morrido de uma gripe ou de prazer. "Marceline" é sobre uma jovem que até os 14 anos não amou ninguém a não ser o seu gordo coelho Souci. "Marie" tem como cenário uma Paris moderna, onde a mulher de um rico colecionador de arte é raptada por um gângster. O cão do marido toma a iniciativa de salvá-la.

• Direção: Walerian Borowczyk
• Roteiro: Walerian Borowczyk, André Pieyre de Mandiargues (estória)
• Gênero: Drama
• Origem: França
• Duração: 109 minutos

Elenco:  Marina Pierro (Margherita Luti), Gaëlle Legrand (Marceline Cain), Pascale Christophe (Marie).


Gaëlle Legrand (como Marceline Cain) estrela o segundo conto



 




quinta-feira, 6 de junho de 2013

A zoofilia na história

 Claudine de Culam (1585 - 1601)

Claudine de Culam (Rozay-en-Brie (Île-de-France); 1585 - ídem; 1601), jovem francesa, sentenciada à forca e logo queimada junto ao cachorro com o qual mantinha relações sexuais (zoofilia). É a primeira referência de um caso de pena de morte por este motivo.

O relato dos fatos a seguir está baseado na sentença que foi ditada pelo Parlamento em 15 de outubro de 1601.

Na terça-feira, 7 de setembro de 1601, a pedido da denúncia apresentada pelo Ministério Público de Rozay-en-Brie, o juiz e o prefeito da cidade fizeram comparecer diante deles a acusada que, por se recusar a comparecer voluntariamente, teve que ser apreendida por oficiais do tribunal. A acusação formal era a de que ela havia copulado com um cachorro.

Quando perguntada sobre o seu nome, idade e profissão, disse chamar-se Claudine de Culam, ter 16 anos e trabalhar como empregada doméstica na casa do prior de Revecourt, cujo serviço estava exercendo há quatro anos. Perguntada então se ela tinha tido cópula carnal com um cão branco com manchas pretas, que lhe foi mostrado, disse que não sabia o que aquilo significava.

Na quarta-feira, 15 de setembro, compareceram as testemunhas que acusavam Claudine.

A primeira testemunha, David Bonamy, hoteleiro desta cidade, disse que no dia da festa de San Luis estava visitando Revecourt e, passando pelo pátio, viu a empregada em copulação carnal com o cão branco mas, sem se atrever a dizer nada ao prior, falou apenas com Jeanne Dubois, viúva de Culam, que não acreditou nele, alegando que sua filha era muito inocente para fazer isso e que, certamente, estava equivocado.
 


A segunda testemunha, Marie Neufbois, esposa de Mathieu Gourdim, ferreiro, disse que tinha visto no final de agosto passado a Claudine tocando e acariciando entre as patas traseiras do cachorro branco de um modo indecente e que, indignada, havia criticado sua atitude. 

A terceira testemunha, Nicolas Perrautelle, servo do prior, afirmou que, em 1 de setembro, ao entrar no quarto do senhor Prior, encontrou Claudine deitada em seu leito de descanso, e que o cachorro estava em cima dela. Mas, quando o viu entrar, ela afastou o cão e baixou sua saia. O cachorro continuou insistindo e tentando levantar sua saia com seu focinho e Nicolas, aproximando-se do animal, acertou um chute nele. Com o golpe, o animal saiu uivando e mancando, o que fez Claudine gritar: "Por que bate no meu cão e se mete em meus assuntos?" Depois disso, Nicolas respondeu que era vergonhoso que ela fizesse coisas tão indecentes, especialmente com um cão. 

Na sexta-feira, 17 de setembro, compareceu no tribunal Jeanne Dubois, viúva de Culam e vizinha de Rozay a qual, depois de fazer o juramento adequado, disse que sua filha Claudine era inocente, sensível e sem malícias, que era a inveja o que havia movido as testemunhas a declararem contra ela e que, com relação ao que foi dito por Nicolas Perrautelle, todo o pessoal na casa do senhor Prior sabia que ele estava apaixonado por Claudine, mas que ela não ligava para ele. Depois disso, Jeanne pediu ao tribunal que sua filha fosse examinada por uma parteira e que informassem o que realmente aconteceu. 
  
A ordem judicial foi dada à parteira Jeanne L. Picarde, viúva de Thomas Brehault, que, acompanhada por Genoveva, esposa de André Girard, o boticário e Guillemeutte, esposa de Michel F., cirurgião, em 21 de setembro, foram examinar Claudine e relatar, em seguida, os resultado aos juízes.

O depoimento das três mulheres, depois de terem prestado juramento para dizerem a verdade, foi que elas levaram Claudine
e o cão branco, com o qual era acusada de ter copulado carnalmente, à uma sala, mas que, depois de terem tirado as roupas de Claudine para ver se havia coabitado com um homem, o cachorro pulou em cima dela e tentou copular. Assim se confirmou que eles tiveram relações sexuais e que "teria havido uma nova relação se não tivessem agido para evitar isso". Depois disso vestiram Claudine e relataram o que viram segundo a verdade e sua consciência.

Levada em 22 de outubro a presença de seus juízes e, depois de terem lido os depoimentos das testemunhas e o relatório das três parteiras, a acusada se ajoelhou e confessou ter tido relação carnal com o cachorro e que ela merecia ser punida, mas afirmou que estava grávida de três meses e rogou ao tribunal que adiasse o julgamento e a execução até que ela tivesse dado à luz. Em seguida os juízes enviaram a acusada para a prisão em resposta às conclusões do Ministério Público.
 
 Ordenado pelo tribunal a análise de Claudine pelas três parteiras para determinar se era certo o seu estado de gravidez, o informe foi negativo.

A corte do Parlamento retificou a sentença no sentido de que Claudine, condenada confessa do crime de bestialismo com seu cão, seria enforcada na praça principal de Rognon, juntamente com o cão, os seus corpos seriam logo lançados ao fogo e suas cinzas lançadas ao vento, a fim de que não ficasse nenhum vestígio possível desses dois seres que praticaram atos vergonhosos e que a humanidade nunca os recordasse.

Fonte: Wikipédia (em espanhol)

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A zoofilia no cinema: Bestialità (1976)

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYSml_WuHlvUYoSNiXpm-ahXU5QgFNMIarSiIp15McWDvQAAdMpwgklZ5IUihhA7_tlRuANOhJVwOwypVFOXh_Cmo7qBbKqwW4w-SMFn3jB3WBIbgpOQGXPgQo-ROZ5Hd9SPKhb9jqqWs/s1600/bestialidad.web.jpg

Bestialità (1976)

Direção: Peter Skerl (como Virgilio Mattei).
Roteiro: Luigi Montefiori, Peter Skerl e Giuliana Gamba.

Fotografia: Giuseppe Berardini.
Elenco: Philippe March, Juliette Mayniel, Enrico Maria Salerno, Paul Muller.

Sinopse: A jovem Janine está de férias em uma ilha no Mediterrâneo  e testemunha sua mãe fazendo sexo com o cachorro da família. Quando o pai descobre, ele queima o cão vivo. Ela fica tão traumatizada com esses incidentes que mais tarde se transforma em uma ninfomaníaca. Ela se muda para uma ilha, onde vive com seu próprio cão e mantém relações sexuais com várias pessoas que a visitam.

Comentário: O diretor e roteirista sueco Peter Skerl nasceu em 20 de janeiro de 1942. Considerado um dos nomes mais misteriosos do cinema de gênero da Itália, Skerl fez apenas um filme e depois abandonou o mundo do cinema. Ele estreou como ator de teatro quando tinha 17 anos, passou a dirigir peças e posteriormente dedicou-se ao cinema.

Em 1968 Skerl participou do Festival da Escandinávia e ali encontrou Ingmar Bergman, seu grande mestre. Com o cineasta sueco Skerl trabalhou como diretor de segunda unidade nos filmes "A Hora do Lobo" e "Vergonha".

Mais tarde, ele decidiu se mudar para a Itália para realizar o seu grande sonho de se tornar cineasta. Depois de trabalhar na Alemanha, escrevendo o roteiro de "Ragazza tutta nuda assassinata nel parco", de Alfonso Brescia, Skerl dirigiu o seu primeiro filme, Bestialità, um grande sucesso de público na época.

Depois de recusar vários roteiros para fazer filmes eróticos (graças ao sucesso do seu primeiro longa), Skerl se dedicou a dublagem, trabalhando no clássico "Cenas de um Casamento", de Bergman, que traduziu do sueco para o italiano e, em seguida, abandonou o mundo do cinema após deixar um projeto inacabado intitulado Zoorastia, filme que nunca foi terminado devido a problemas financeiros.
Skerl atualmente vive em Los Angeles.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: A Besta (1975)







A Besta é um filme francês de 1975, dirigido por Walerian Borowczyk e produzido por Anatole Dauman (o mesmo produtor de "Hiroshima, meu amor").

Sinopse: Uma família nobre com problemas econômicos, espera ansiosa pela chegada de Lucy Broadhurst, filha de um rico burguês. O casamento de Lucy com o herdeiro da família, o excêntrico Mathurin, poderia ajudá-los a melhorar sua situação. Quando a garota chega ao local, fica muito interessada pelas histórias de Romilda de l´Espérance, uma antepassada de seu futuro marido. Segundo a lenda, Romilda havia mantido relações sexuais com uma misteriosa besta que se escondia nos boques que cercam o grande castelo.

O filme é uma análise 'freudiana' dos mitos "A Bela e a Fera" e "Chapeuzinho Vermelho". O grande diretor franco-polonês Borowczyk (1923-2006) percebe que a única coisa que diferencia os seres humanos dos outros animais é a capacidade de raciocínio e por isso, segundo ele, as pessoas apresentam os mesmos instintos sexuais das bestas. O filme causou polêmica logo na estréia, por mostrar uma cópula eqüina em primeiro plano na cena de abertura. Muitos espectadores saíram da sala indignados.

Título Original: La Bête
Diretor: Walerian Borowczyk
Elenco / Intérprete: Sirpa Lane, Lisbeth Hummel, Elisabeth Kaza, Guy Tréjan,Roland Armontel
Ano e País de Produção: 1975 - França
 







domingo, 14 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: Max, meu amor (1986)



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Max, mon amour. França, 1986 (88 minutos). Diretor: Nagisa Oshima. Intérpretes: Charlotte Rampling, Anthony Higgins, Victoria Abril. 

Sinopse: Bizarro triângulo amoroso envolvendo atarefado diplomata, sua bela esposa e Max, um chimpanzé.

O diretor japonês Nagisha Oshima (o mesmo de "Império dos Sentidos") dirigiu esse filme na França orquestrando uma história de amor zoofílico entre Charlotte Rampling e um chimpanzé. O mais curioso de tudo é que, antes destacar o lado mais erótico da relação, o diretor se centra no lado romântico e nos ciúmes do marido da personagem. O roteiro foi escrito pelo grande Jean-Claude Carrièri, parceiro de Luis Buñuel nos anos 60 e 70.

foto de Max, Meu Amor

sábado, 13 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: La Criatura (1977)






La criatura é um filme controvertido, dirigido por Eloy de la Iglesia e protagonizado por Ana Belén e Juan Diego. Depois de vários anos de matrimônio, Cristina consegue, por fim, ficar grávida. Pouco antes de dar à luz, o susto causado por um cachorro precipita o parto, e a criança nasce morta. Para ajudá-la a esquecer o sucedido, seu marido a leva à praia, onde encontram um cachorro muito parecido ao causante da desgraça. Ainda que no princípio o animal a aterrorize, logo depois ela acaba sentindo carinho por ele e o leva para casa. O cachorro acaba compensando Cristina de um casamento que anda cada vez pior. No cachorro ela deposita todo o carinho que não pôde dar ao seu filho. 
ComentárioEloy de la Iglesia sempre foi direto em seu discurso. Ele nunca gostou de usar metáforas ou símbolos em seus filmes. Isso se deve ao fato de que ele sempre tentou educar o seu público, geralmente pessoas pertencentes às classes marginalizadas da sociedade, em uma luta constante contra a alienação que se vive em uma sociedade de mercado como a nossa. Nesse sentido, sua obra se aproxima dos filmes do neo-realismo italiano e das primeiras obras do cineasta e poeta italiano Pier Paolo Pasolini. 
La Criatura, como outras obras do diretor, é um ataque direto e frontal à Espanha pós-franquista e aos valores da era fascista que continuavam a se produzir e a prosperar. Esse filme é impactante, mas não porque a sua heroína encontra o amor e o sexo com um animal. Essa obra é impactante porque, nesse mundo, todos os animais reais são humanos! E o título, nesse sentido, se refere ao marido de Cristina (e não ao cachorro Bruno).
Quando Cristina (interpretada pela atriz e cantora Ana Belén) se nega a ter relações com o marido, ele se embriaga e a estupra, numa cena muito realista e desagradável, diga-se de passagem. Esse ato é perdoado facilmente pelo sacerdote da família, em nome do matrimônio, Deus, a família e a santidade da Igreja Católica. O cachorro tentou impedir o estupro, mas sem sucesso.

La Criatura é, sem dúvida, um dos mais transgressores e polêmicos filmes da década de 1970 que precisa ser reavaliado e valorizado por sua qualidade e transgressão.


La criatura, de Eloy de la Iglesia, com Ana Belén, Juan Diego, Claudia Gravi, Bárbara Lys, Luis Ciges, España, 1977














segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Zoofilia na Mitologia

                                                         
O Trehuaco (do Mapudungun trewa "cão" e ko, "água"), é um animal fantástico da água presente na mitologia de Chiloé, no Chile.

Descrição 
O Trehuaco é descrito como um animal bonito, com músculos firmes, força extraordinária, uma pelagem negra e um aspecto muito semelhante ao de um grande cachorro.

 Lenda 
 Segundo a lenda, diz-se que em Chiloé, perto de Yaldad, há uma lagoa encantada habitada por uma criatura conhecida como Trehuaco. Acredita-se que, se uma mulher se aproxima dessa lagoa e recita certos versos mágicos, as águas retrocedem e no centro da lagoa aparece o Trehuaco.Se a mulher, nesse momento, o chama, o Trehuaco se aproxima dela e aí se inicia uma relação zoofílica.
 Posteriormente, já cumprido o desejo da mulher e com o Trehuaco satisfeito, a criatura voltará ao centro do que era a lagoa. Estando aí, o animal mítico começará a lançar uivos roucos, fazendo com que as águas voltem e assim ele desaparece nas profundidades da lagoa, até que uma mulher o chame novamente para cumprir os seus desejos amorosos.

No caso da mulher,  logo que o Trehuaco desaparece, ela fica dormindo e posteriormente despertará ao lado da porta de sua casa. Também se acredita que, se alguma pessoa surpreende ao casal na hora do ato sexual, o Trehuaco desaparecerá imediatamente e a mulher ficará com uma grande melancolia, que durará por muito tempo.





Fontes:

http://es.wikipedia.org/wiki/Trehuaco_%28leyenda%29 

https://arescronida.wordpress.com/2008/02/16/leyendas-de-chiloe-3-monstruos-locales/



 
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Argumentos a favor da zoofilia

A seguir um texto muito interessante, extraído da wikipédia em espanhol, que mostra os argumentos a favor da zoofilia.

Argumentos a favor de la zoofilia



Una pintura Iraní del siglo XV

Los defensores de la zoofilia dicen que los argumentos en contra de la zoofilia son irracionales, porque esperan el consentimiento informado de los animales para la actividad sexual, pero no esperan su consentimiento para el sacrificio, la eutanasia, procedimientos quirúrgicos (incluida la castración y mutilación estética), experimentación potencialmente letal, caza y actividades peligrosas.54 Igualmente, si los animales no pueden dar su consentimiento, entonces se deduce que no deben tener relaciones sexuales entre sí.55Los zoófilos dicen que la zoofilia es más apropiada que la castración, porque la castración está hecha para la conveniencia humana en lugar del bienestar de los animales.56
El profesor de Bioética Brian Cutteridge declara lo siguiente en relación con este argumento:
"La autonomía sexual del animal es violada regularmente para que el humano gane dinero a través de procedimientos tales como la [inseminación artificial]. Estos procedimientos son probablemente inquietantes físicamente y psicológicamente para los animales (más inquietante que actos de bestialismo), sin embargo, el consentimiento del animal nunca se plantea en el debate a tales procedimientos. Limitar el "derecho" de los animales solo a los actos de zoofilia es hacer una ley [contra zoofilia] basada no en la razón, sino en el prejuicio moral; las leyes violan los derechos constitucionales de los zoófilos al debido proceso e igualdad ante la ley. [...] Las leyes que tipifiquen como delito la zoofilia basandose en repugnancia social de tales actos, pero no en los daños reales causados por tales actos, son una infracción injusta e inconstitucional en la libertad individual."49
Los defensores de la zoofilia argumentan que el bestialismo no es un "maltrato animal" porque herir físicamente a los animales no es normal y no es común en la población de zoosexualidad; También argumentan que la actividad sexual con animales puede ser nocivo o no (esto es lo mismo que la actividad sexual humana). Los defensores de la zoofilia también argumentan que el consentimiento es irrelevante porque muchas prácticas socialmente aceptadas (como la caza, pruebas de laboratorio y sacrificio de animales para carne) no incluye el consentimiento del animal.57
Según el investigador Miletski, aquellos que apoyan la zoofilia hablan que los animales parecen a veces disfrutar de la atención sexual;58 en ocasiones, un animal iniciará un encuentro sexual.59 Animales como perros pueden estar dispuestos y participar en la actividad sexual con los seres humanos y "parecen disfrutar de la atención proporcionada por la interacción sexual con un ser humano."49 Los propietarios de los animales normalmente saben lo que sus mascotas gustan o no. La mayoría de la gente puede decir si un animal le gusta ser acariciado porque si no, él se aleja. Un animal que está gustando ser acariciado empuja su miembro contra la mano y parece disfrutarlo. Los que defienden la zoofilia ver esto como una forma en la que un animal da su consentimiento, o el hecho de que un perro puede menear la cola.60
El Filósofo utilitario y autor de la liberación animal Peter Singer argumenta que la zoofilia es ético, siempre y cuando no causa ningún daño o dolor a los animales61 . En su artículo "Heavy Petting,"47 Singer argumenta que la bestialidad no siempre es abusivo, y las relaciones entre los seres humanos y los animales pueden ser mutuamente agradables. Ingrid Newkirk, Presidente del grupo de derechos de los animales PETA, sostuvo que, "¿Si una niña obtiene placer montando un caballo, es un sufrimiento para el caballo? ¿Si no, a quién le importa? ¿Si besas tu perro y él o ella disfruta de los besos, está mal? Creemos que la explotación y el abuso es malo. Porque bestialismo no siempre incluyen explotación y el abuso, así el bestialismo no es malo."62
Jacob M. Appel también ha abogado por la despenalización del bestialismo, argumentando que la falta de consentimiento no es un concepto significativo cuando se habla de cópula entre especies. Ha escrito que la sociedad no "describe poseer un perro mascota como secuestro, incluso cuando el canino está restringido al interior de una vivienda, aunque confinar un ser humano de la misma manera claramente sería poco ético." Según Appel, tales relaciones "pueden ser neutro o incluso placentera para los animales", y principalmente están prohibidas debido a los tabúes sociales y la intolerancia, no por cualquier razón filosófica o moral defendible.63
Los opositores del "excepcionalismo humano" creen que su premisa contradice a sí:
"La creencia de nuestra sociedad es que los seres humanos son las mejores especies, la más inteligente, la más valiosa y tienen un "derecho" otorgado por Dios. Por lo que todas las otras especies (a pesar de sus capacidad de sentir y tener emociones tal como lo hacemos) están por "debajo" de nosotros. De hecho, según la sociedad, los animales no humanos no son comunidades o individuos con sus propios intereses, pero objetos y recursos para ser explotados. Aquí radica el problema: tener un compañero sexual implica que los dos sean iguales; y si ese socio es un animal no humano, está en contradicción con el mencionado paradigma."64
Los defensores de la zoofilia argumentan que la creencia en el "excepcionalismo humano" es erróneo y es causada por un irracional especismo y antropocentrismo;65 Los zoófilos dicen que los seres humanos no son superiores a los animales no humanos (porque los seres humanos son animales). Además, argumentan que la zoofilia es totalmente independiente de la pedofilia porque la zoofilia tiene que ver con animales maduros, mientras que la pedofilia tiene que ver con el ser humano inmaduro.66 Estudios que intentan encontrar un vínculo entre la pedofilia y zoofilia han sido clasificados como "seriamente defectuoso" de diversas maneras, como, por ejemplo, por la utilización de estudios que se limitan a pequeñas muestras de individuos atípicos, tales como los presos."49
Ya que relaciones sexuales se produce entre diferentes especies en la naturaleza (cópula interespecie), y porque los humanos son animales, los críticos argumentan que es injusto llamar bestialismo "contra natura".67 68 También, individuos de distintas especies (como los delfines) parecen ser atraídas sexualmente a los seres humanos; esto se conoce como "bestialismo a la inversa".69 Algunos animales han sido vistos copulando por placer y no para fines de reproducción;70 esto contradice la noción de que los animales sólo tienen relaciones sexuales a fin de reproducir.71 72 73
En 2006, un informe de ética animal danés concluyó que la bestialidad no es intrínsecamente malo, y pueden ser mutuamente agradable 73. Aunque haga muchos argumentos a favor de la zoofilia, cuando personas (por ejemplo, los políticos) se enfrentan a la cuestión en lugares públicos, los argumentos a favor de la zoofilia son raros o nunca son mencionados, debido a los tabúes sociales asociados con la zoofilia y el prejuicio.75 La lucha contra la discriminación de la zoosexualidad ha sido descrita como la "nueva frontera" de los derechos civiles.48
La perspectiva libertaria de la zoofilia no siempre es crítica de la misma:
"Para la liberación, los argumentos acerca de la homosexualidad son también los mismos argumentos que puedan convencernos; de acuerdo con Peter Singer el bestialismo — es decir, lo que uno hace en el propio establo no pueden ser controlados por el gobierno. Las palabras clave son, por supuesto, 'normal' y 'natural'. Ambos son términos que se han utilizado para condenar a homosexuales, y ambos son igualmente sin sentido cuando se aplica a la cópula interespecie (bestialismo)."76
De acuerdo con el Científico Estadounidense, la mayoría de los zoófilios no son crueles con los animales:66
"En otras encuestas recientes, la mayoría de los zoófilos se burló a la noción de que eran abusivos hacia los animales — lejos de eso, dijeron. De hecho, muchos zoófilos son activistas de los derechos animales.

Título da Imagem: A Bela e a Fera, 1908, de Henri J. F. Rouseau

 
 
Da série de Utagawa Kunisada, "Oito heróis caninos da Casa de Satomi", de 1837.

http://es.wikipedia.org/wiki/Zoofilia