sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A Zoofilia no Cinema: Rope Cosmetology (団鬼六 縄化粧 Dan Oniroku nawa geshō)

Rope Cosmetology (団鬼六 縄化粧 Dan Oniroku nawa geshō) é um filme japonês de 1978 da série de filmes Roman porno da Nikkatsu, dirigido por Shōgorō Nishimura e estrelado por Naomi Tani.



Sinopse:

Kanako (Naomi Tani) é uma mulher casada que recebe um convite de Tomoe (Aoi Nakajima), uma amante do passado, para assistir à exposição de seu marido, Isaku. As pinturas de sadomasoquismo de Isaku surpreendem e estimulam Kanako. Logo em seguida, Tomoe a convence a assistir às aulas de Isaku para se tornar uma perfeita mulher-cão.





Elenco:

  • Naomi Tani: Kanako Ishino
  • Aoi Nakajima: Tomoe Takita
  • Katsu Yamada: Eiichirō Ishino
  • Akira Takahashi: Isaku Takita
  • Tayori Hinatsu: Takita's assistant
Curiosidades:

Rope Cosmetology foi lançado nos cinemas do Japão em 2 de dezembro de 1978. Foi lançado em vídeo (no formato VHS) em 27 de abril de 1990 e relançado em 10 de setembro de 1993. Foi lançado em DVD no Japão em 21 de março de 2007.


Artigo: Zoofilia, sua história e causas (Zoofilia, su historia y causas)

Para definir as relações sexuais entre um ser humano e um animal, Kraf-Ebing criou o termo zoofilia, que veio substituir ao anterior “bestialismo” que já encontramos na Biblia (Levítico 18.23) que diz “Não te unirás com besta tornando-se impuro com ela. A mulher não se colocará ante uma besta para unir-se com ela; é uma infâmia”. 

 Ritos religiosos

Como a maioria dos mandamentos tanto do Antigo Testamento como do Talmud o que realmente se proíbe é qualquer prática relacionada com as religiões dos povos vizinhos, o que nos faz pensar que muitos, senão todos, os povos mediterrâneos incluíam em seus rituais religiosos as relações sexuais com animais, tanto masculinas como femininas, possivelmente para favorecer a fertilidade dos animais domésticos do qual dependia a sobrevivência da maioria desses povos que também copulavam na terra semeada ou com ela para que a colheita fosse abundante.
Este tipo de práticas também se encontra em muitos dos mitos gregos, nos quais se descrevem práticas com animais domésticos, como touros, vacas, ovelhas, carneiros ou cavalos e éguas, e também relações sagradas com animais totêmicos como águias, focas, cisnes ou serpentes.

Chega a civilização
 O povo romano "mais civilizado" presenciava espetáculos nos quais homens e mulheres eram capturados e expostos a animais adestrados para manter relações sexuais coitais e anais com seres humanos e ocasionalmente mortos por causa dessas práticas, para regozijo e diversão dos espectadores.

E agora, o quê?
Nos famosos estudos de Kinsey (1948 e 1953) com 8.000 homens e 12.000 mulheres, um 3,6% de mulheres e 8% de homens reconheciam haver tido contatos sexuais com animais e, destes, 17% pertenciam ao âmbito rural. 
As mulheres geralmente limitavam os seus contatos a permitir que o seu gato ou cachorro lhes realizara um cunnilingus, ou seja, elas melavam a zona vaginal com mel ou açúcar e permitiam que o animal as lambesse até chegar ao orgasmo; poucas reconheceram realizar coitos com seus cães.
Os homens reconheciam coitos com animais de granja como vacas, ovelhas ou cabras; essas práticas haviam começado durante a infância ou adolescência e ocorriam como consequência de terem ficado excitados ao verem copular esses animais.

Causas da zoofilia
Quase todos os estudiosos da conduta sexual humana parecem estar de acordo que a solidão, a ausência de um (a) companheiro (a), a torpeza nas relações sociais ou o isolamento podem ser as causas que se produzam relações sexuais entre pessoas e animais.
A maioria dos indivíduos que tem esse tipo de condutas não querem mudar os seus costumes. O que eles desejam é não serem descobertos e confessam que os seus animais são mais carinhosos e devotos que as pessoas.
O que é certo é que entre o animal doméstico e o seu dono (a) se desenvolve um tipo de relação emocional muito especial que leva a maioria das vezes ao desejo sexual. Os seres humanos são capazes de humanizar tudo o que tem ao seu redor, sejam animais, plantas ou coisas e a sentir por esses objetos humanizados o mesmo que sentem por seres humanos.
Isso dá lugar a relações movidas por autêntica e genuína paixão, com sua sequela de exclusividade sexual, ciúmes e dor pela perda. O curioso é que a maioria dos animais (sobretudo cães) respondem do mesmo modo e sentem-se unidos afetiva e sexualmente aos seus donos também.

Tradução e adaptação: Roberto Wolf

O texto original está disponível em http://mujer.terra.es/muj/articulo/html/mu22412.htm