quarta-feira, 17 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: A Besta (1975)







A Besta é um filme francês de 1975, dirigido por Walerian Borowczyk e produzido por Anatole Dauman (o mesmo produtor de "Hiroshima, meu amor").

Sinopse: Uma família nobre com problemas econômicos, espera ansiosa pela chegada de Lucy Broadhurst, filha de um rico burguês. O casamento de Lucy com o herdeiro da família, o excêntrico Mathurin, poderia ajudá-los a melhorar sua situação. Quando a garota chega ao local, fica muito interessada pelas histórias de Romilda de l´Espérance, uma antepassada de seu futuro marido. Segundo a lenda, Romilda havia mantido relações sexuais com uma misteriosa besta que se escondia nos boques que cercam o grande castelo.

O filme é uma análise 'freudiana' dos mitos "A Bela e a Fera" e "Chapeuzinho Vermelho". O grande diretor franco-polonês Borowczyk (1923-2006) percebe que a única coisa que diferencia os seres humanos dos outros animais é a capacidade de raciocínio e por isso, segundo ele, as pessoas apresentam os mesmos instintos sexuais das bestas. O filme causou polêmica logo na estréia, por mostrar uma cópula eqüina em primeiro plano na cena de abertura. Muitos espectadores saíram da sala indignados.

Título Original: La Bête
Diretor: Walerian Borowczyk
Elenco / Intérprete: Sirpa Lane, Lisbeth Hummel, Elisabeth Kaza, Guy Tréjan,Roland Armontel
Ano e País de Produção: 1975 - França
 







domingo, 14 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: Max, meu amor (1986)



max_mi_amor

Max, mon amour. França, 1986 (88 minutos). Diretor: Nagisa Oshima. Intérpretes: Charlotte Rampling, Anthony Higgins, Victoria Abril. 

Sinopse: Bizarro triângulo amoroso envolvendo atarefado diplomata, sua bela esposa e Max, um chimpanzé.

O diretor japonês Nagisha Oshima (o mesmo de "Império dos Sentidos") dirigiu esse filme na França orquestrando uma história de amor zoofílico entre Charlotte Rampling e um chimpanzé. O mais curioso de tudo é que, antes destacar o lado mais erótico da relação, o diretor se centra no lado romântico e nos ciúmes do marido da personagem. O roteiro foi escrito pelo grande Jean-Claude Carrièri, parceiro de Luis Buñuel nos anos 60 e 70.

foto de Max, Meu Amor

sábado, 13 de abril de 2013

A zoofilia no cinema: La Criatura (1977)






La criatura é um filme controvertido, dirigido por Eloy de la Iglesia e protagonizado por Ana Belén e Juan Diego. Depois de vários anos de matrimônio, Cristina consegue, por fim, ficar grávida. Pouco antes de dar à luz, o susto causado por um cachorro precipita o parto, e a criança nasce morta. Para ajudá-la a esquecer o sucedido, seu marido a leva à praia, onde encontram um cachorro muito parecido ao causante da desgraça. Ainda que no princípio o animal a aterrorize, logo depois ela acaba sentindo carinho por ele e o leva para casa. O cachorro acaba compensando Cristina de um casamento que anda cada vez pior. No cachorro ela deposita todo o carinho que não pôde dar ao seu filho. 
ComentárioEloy de la Iglesia sempre foi direto em seu discurso. Ele nunca gostou de usar metáforas ou símbolos em seus filmes. Isso se deve ao fato de que ele sempre tentou educar o seu público, geralmente pessoas pertencentes às classes marginalizadas da sociedade, em uma luta constante contra a alienação que se vive em uma sociedade de mercado como a nossa. Nesse sentido, sua obra se aproxima dos filmes do neo-realismo italiano e das primeiras obras do cineasta e poeta italiano Pier Paolo Pasolini. 
La Criatura, como outras obras do diretor, é um ataque direto e frontal à Espanha pós-franquista e aos valores da era fascista que continuavam a se produzir e a prosperar. Esse filme é impactante, mas não porque a sua heroína encontra o amor e o sexo com um animal. Essa obra é impactante porque, nesse mundo, todos os animais reais são humanos! E o título, nesse sentido, se refere ao marido de Cristina (e não ao cachorro Bruno).
Quando Cristina (interpretada pela atriz e cantora Ana Belén) se nega a ter relações com o marido, ele se embriaga e a estupra, numa cena muito realista e desagradável, diga-se de passagem. Esse ato é perdoado facilmente pelo sacerdote da família, em nome do matrimônio, Deus, a família e a santidade da Igreja Católica. O cachorro tentou impedir o estupro, mas sem sucesso.

La Criatura é, sem dúvida, um dos mais transgressores e polêmicos filmes da década de 1970 que precisa ser reavaliado e valorizado por sua qualidade e transgressão.


La criatura, de Eloy de la Iglesia, com Ana Belén, Juan Diego, Claudia Gravi, Bárbara Lys, Luis Ciges, España, 1977














segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Zoofilia na Mitologia

                                                         
O Trehuaco (do Mapudungun trewa "cão" e ko, "água"), é um animal fantástico da água presente na mitologia de Chiloé, no Chile.

Descrição 
O Trehuaco é descrito como um animal bonito, com músculos firmes, força extraordinária, uma pelagem negra e um aspecto muito semelhante ao de um grande cachorro.

 Lenda 
 Segundo a lenda, diz-se que em Chiloé, perto de Yaldad, há uma lagoa encantada habitada por uma criatura conhecida como Trehuaco. Acredita-se que, se uma mulher se aproxima dessa lagoa e recita certos versos mágicos, as águas retrocedem e no centro da lagoa aparece o Trehuaco.Se a mulher, nesse momento, o chama, o Trehuaco se aproxima dela e aí se inicia uma relação zoofílica.
 Posteriormente, já cumprido o desejo da mulher e com o Trehuaco satisfeito, a criatura voltará ao centro do que era a lagoa. Estando aí, o animal mítico começará a lançar uivos roucos, fazendo com que as águas voltem e assim ele desaparece nas profundidades da lagoa, até que uma mulher o chame novamente para cumprir os seus desejos amorosos.

No caso da mulher,  logo que o Trehuaco desaparece, ela fica dormindo e posteriormente despertará ao lado da porta de sua casa. Também se acredita que, se alguma pessoa surpreende ao casal na hora do ato sexual, o Trehuaco desaparecerá imediatamente e a mulher ficará com uma grande melancolia, que durará por muito tempo.





Fontes:

http://es.wikipedia.org/wiki/Trehuaco_%28leyenda%29 

https://arescronida.wordpress.com/2008/02/16/leyendas-de-chiloe-3-monstruos-locales/